quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Mentira

Ouvindo uma das músicas que eu mais tenho gostado ultimamente, eu parei pra pensar na mentira. (Aliás, eu vou falar muito de música nos meus posts)
Lembrei que esse ano eu tive que escrever uma redação sobre o ato de mentir, e que nesse redação eu não condenei completamente a mentira. A professora (nossa querida Inês) ficou um pouco brava comigo por isso, hahah. E, pensando bem, acho que concordo com ela...

Quer dizer... Desde criança nós ouvimos aquelas coisas como 'Mentir é feio', ou 'Não minta, que o Papai do Céu não gosta'. Isso se torna uma verdade entre a sociedade, e mentir acaba sendo considerado falta de caráter.
Mas conforme o tempo passa, na correria do dia-a-dia, a gente vai inventando aquelas mentiras pra escapar de situações constrangedoras. Já isso, ninguém condena.

Se ninguém condena, não serei eu a falar que está errado. Mas será que realmente é necessário!? 
Será que não é melhor falar uma verdade, mesmo que precise ser mais branda, do que uma mentira? Se precisar, explique o porquê de não concordar com tal situação, ou o motivo de aquela roupa não estar bonita em quem pergunta.

''Ah, mas isso demora! É mais fácil e mais rápido falar logo que está tudo bem!"
Meu amigo, você já parou pra pensar o quanto a vida passa rápido?
Se ela passa rápido, é por nossa culpa! É pelo fato de nós querermos tornar tudo mais fácil, e mais rápido.
Dê a si mesmo o direito de falar a verdade, de expressar sua opinião, independentemente do tempo. O tempo vai passar, quer você queira ou não.

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Pra quem se interessar, o trecho da música ao qual eu me referia, é este:

'Mentes tão bem
Que parece verdade o que você me fala
Vou acreditando
Mentes tão bem
Que até chego a imaginar
Que não quer me enganar
Que me ama de verdade'

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